sexta-feira, 3 de agosto de 2012

INSPIRAÇÃO

Caramba, mais uma vez, larguei meu pequeno espaço totalmente abandonado.
Mas dessa vez a culpa nem é minha... é de minha inspiração, que me abandonou completamente.
Não sei onde a deixei... nem sei se a perdi...
Mas o triste fato é que ela se foi, me abandonou.
Já tentei chamá-la de volta pra, pelo menos, conversarmos; mas também não deu. Ela sequer me respondeu pelo menos um “não”.
Fazer o que, então? Me conformar com qualquer coisa que os dedos quiserem “blablabear” por aqui... É, vou tentar me consolar com isso, apenas. Quem sabe ela não se inspira e volta?

sexta-feira, 30 de março de 2012

Gente, quero e preciso dividir os últimos acontecimentos com quem aparecer por aqui.
Passei no concurso.
E estou trabalhando.
Professora.
Do primeiro ano.
Minha turminha.
Lindos.
Bagunceiros.
Carinhosos.
Desobedientes.
Fofos.
Atrevidos.
Amo todos.
Todos me deixam louca.
Mas só quem vive a rotina de sala de aula,
sabe o que é isso.
Eu não sabia.
Só tinha vivenciado estágios.
Muito diferente.
A turma não é sua.
As professoras nem deixam você chegar perto deles...
Tudo bem, agora eu entendo...
Alguém que venha tentar se aproximar muito dos meus...
Mordo...
Mas pode vir me visitar de vez em quando...
Aproveita e me ajuda.
Eu assino seu relatório.
Mas nunca tente nada mais que isso, ok.
São meus bebês emprestados...
as mães me emprestam todos os dias,
nas manhãs de segunda à sexta,
pra serem meus.
...
E é com eles que eu tenho tido várias experiências nos últimos dias.
A maioria muito legais.
Mas teve algumas bem desagradáveis.
Eu sei que ainda virão tantas outras.
Afinal, esse é só o primeiro passo dessa nova jornada da minha vida.
E eu vou registrar cada passo aqui.
Não quero (nem posso) esquecer nada.
Mas hoje, quero só deixar um gostinho da coisa boa.
E esse é mais um dos muitos efeitos
que "a letra" me faz...
Me anima na caminhada.
Me faz querer mais um novo dia.
Me transforma.
Afinal, como diz Cora Coralina:
"Feliz aquele que transfere o que sabe
e aprende o que ensina".
E eu estou (re)aprendendo a cada dia
com aqueles bochechudos.

 
 
 
 
 

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Melhor Ser Um "Rato" Da Literatura...

Melhor ser um "rato" da literatura do que ter um "mouse" para sua leitura (Silvana DeOlli)."

Por maior (e melhor) que seja a facilidade que temos, hoje em dia, 
de baixarmos um livro nas páginas da net,
nada (NADA MESMO!) é melhor do que o prazer de um bom livro em nossas mãos!!!
Ler em qualquer lugar, 
saboreando cada letra... 
sentindo as folhas passarem por seus dedos em cada folheada... 
Melhor do que qualquer clique!!!!
Porque ler é o melhor alimento pra alma!!!!
E ainda não inventaram um computador 
que proporcione o mesmo prazer que o livro pode dar.
Não é mesma coisa... 
Nunca será!!!
Fica impessoal...


É. Eu sei que alguns amantes da informática 
vão me dizer que o Lap Top (computador portátil), 
também vai contigo aonde você quiser.
Sim...
É fato!!!
Mas... nunca vi um livro descarregar!
... só as emoções que fluem em cada linha, em cada palavra...
E isso é maravilhoso!
Internet, computador... são para "coisas" dessas coisas.
Livros, ler... são coisas para leitura!!!

sábado, 5 de março de 2011

SEM NET

É, eu sei que andei meio sumida. Estava temporariamente desconectada... 
Fiquei sem net por alguns meses e me achei na obrigação de esclarecer meu sumiço.
Afinal, esse blog apesar de ter sido pra um trabalho da faculdade (o qual não pude concluir com êxito e serei obrigada a repetir a disciplina), já era um projeto bem antigo meu. A faculdade só deu um empurrãozinho pro primeiro passo. 
O projeto ainda tem muita coisa que precisa ser feita, ser posta em prática, mas, para que isso ocorra, estou dependendo de outras pessoas e equipamentos que - ainda! - não estão à minha disposição.
Tenho certeza que serão bem agradáveis as mudanças que trarei.
Fiquem de olho e aguardem!
Bjus

CHAPEUZINHO VERMELHO



Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, que tinha esse apelido pois desde pequenina gostava de usar chapéus e capas desta cor.
Um dia, sua mãe pediu:


- Querida, sua avó está doente, por isso preparei aqueles doces, biscoitos, pãezinhos e frutas que estão na cestinha. Você poderia levar à casa dela?

- Claro, mamãe. A casa da vovó é bem pertinho!

- Mas, tome muito cuidado. Não converse com estranhos, não diga para onde vai, nem pare para nada. Vá pela estrada do rio, pois ouvi dizer que tem um lobo muito mau na estrada da floresta, devorando quem passa por lá. 

- Está bem, mamãe, vou pela estrada do rio, e faço tudo direitinho!

E assim foi. Ou quase, pois a menina foi juntando flores no cesto para a vovó, e se distraiu com as borboletas, saindo do caminho do rio, sem perceber.
Cantando e juntando flores, Chapeuzinho Vermelho nem reparou como o lobo estava perto...

Ela nunca tinha visto um lobo antes, menos ainda um lobo mau. Levou um susto quando ouviu:

- Onde vai, linda menina?

- Vou à casa da vovó, que mora na primeira casa bem depois da curva do rio. E você, quem é?

O lobo respondeu:

- Sou um anjo da floresta, e estou aqui para preteger criancinhas como você.

- Ah! Que bom! Minha mãe disse para não conversar com estranhos, e também disse que tem um lobo mau andando por aqui.

- Que nada - respondeu o lobo - pode seguir tranqüila, que vou na frente retirando todo perigo que houver no caminho. Sempre ajuda conversar com o anjo da floresta.

- Muito obrigada, seu anjo. Assim, mamãe nem precisa saber que errei o caminho, sem querer.

E o lobo respondeu:

- Este será nosso segredo para sempre...

E saiu correndo na frente, rindo e pensando:

(Aquela menina bobona não sabe de nada: vou jantar a vovozinha dela e ter a netinha de sobremesa ... Uhmmm! Que delícia!)

Chegando à casa da vovó, Chapeuzinho bateu na porta:

- Vovó, sou eu, Chapeuzinho Vermelho!

- Pode entrar, minha netinha. Puxe o trinco, que a porta abre.

A menina pensou que a avó estivesse muito doente mesmo, para nem se levantar e abrir a porta. E falando com aquela voz tão estranha...

Chegou até a cama e viu que a vovó estava mesmo muito doente. Se não fosse a touquinha da vovó, os óculos da vovó, a colcha e a cama da vovó, ela pensaria que nem era a avó dela.

- Eu trouxe estas flores e os docinhos que a mamãe preparou. Quero que fique boa logo, vovó, e volte a ter sua voz de sempre.

- Obridada, minha netinha (disse o lobo, disfarçando a voz de trovão).

Chapeuzinho não se conteve de curiosidade, e perguntou:

- Vovó, a senhora está tão diferente: por que esses olhos tão grandes?

- É pra te olhar melhor, minha netinha.

- Mas, vovó, por que esse nariz tão grande?

- É prá te cheirar melhor, minha netinha.

- Mas, vovó, por que essas mãos tão grandes?

- São para te acariciar melhor, minha netinha.

(A essa altura, o lobo já estava achando a brincadeira sem graça, querendo comer logo sua sobremesa. Aquela menina não parava de perguntar...)

- Mas, vovó, por que essa boca tão grande?

- Quer mesmo saber? É prá te comer!!!!

- Uai! Socorro! É o lobo!

A menina saiu correndo e gritando, com o lobo correndo bem atrás dela, pertinho, quase conseguindo pegar.
Por sorte, um grupo de caçadores ia passando por ali bem na hora, e seus gritos chamaram sua atenção.
Ouviu-se um tiro, e o lobo caiu no chão, a um palmo da menina.
Todos já iam comemorar, quando Chapeuzinho falou:

- Acho que o lobo devorou minha avozinha.

- Não se desespere, pequenina. Alguns lobos desta espécie engolem seu jantar inteirinho, sem ao menos mastigar. Acho que estou vendo movimento em sua barriga, vamos ver...

Com um enorme facão, o caçador abriu a barriga do lobo de cima abaixo, e de lá tirou a vovó inteirinha, vivinha.

- Viva! Vovó!

E todos comemoraram a liberdade conquistada, até mesmo a vovó, que já não se lembrava mais de estar doente, caiu na farra.

"O lobo mau já morreu. Agora tudo tem festa: posso caçar borboletas, posso brincar na floresta."
FIM

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Efeito das Letras

É exatamente assim que eu compreendo a literatura, tanto lendo quanto escrevendo.
É o que ela causa em cada um que a faz especial. É o que causa em mim, que me motiva a ela.  
E é isso que quero começar a compartilhar, dividir: o efeito! 
Ensinar às crianças que é importante que leiam, não basta. É preciso dividir o prazer da leitura. 
É preciso mostrar qual efeito que cada letra é capaz de provocar dentro de cada um.  
Ler é interiorizar a aventura. Escrever é traçar um roteiro dela.   
Então, vamos começar?   Vamos juntos rumo a esse universo tão imenso chamado Literatura!